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> Trabalhos de autor
O(A) autor(a) Bairrão, José Francisco Miguel Henriques possui 2 documento(s) registrado(s).
Sublimidade do mal e sublimação da crueldade: criança, sagrado e rua
Bairrão, José Francisco Miguel Henriques [Artigo] Psicol. Reflex. Crít. 17(1): 61-73, 2004.
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A partir de uma ocorrência contemporânea, revisita-se a tese de que a Umbanda reflete processos históricos e guarda memórias sociais profundas. Há indícios de que esse talento vem sendo aplicado à reflexão do abandono da infância, orientando práticas de cuidado e de solidariedade retribuidoras de dons atribuídos ao "povo de rua" infantil, embasadas no reconhecimento da sua participação e inserção "mística" na vida social. Neste artigo analisam-se performances rituais de "exus mirins" e depoimentos desses personagens do panteão umbandista e dos seus fiéis, supondo-se que dar ouvidos a essas meditações coletivas e ao modo como espelham o curto circuito entre sociedade excludente e ferocidade infantil contribua para compreender como os setores que mais cedem vidas a esse horror o interpretam e se significam. Conclui-se que, por meio da inclusão profunda das crianças de rua no âmago da experiência religiosa, a Umbanda contraria a sua segregação e extermínio, físicos e simbólicos.
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Análise do movimento em rituais umbandistas
Barbosa, Marielle Kellermann; Bairrão, José Francisco Miguel Henriques [Artigo] Psicol. Teor. Pesq. 24(2): 225-233, abr.-jun. 2008.
Resumo
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A presente pesquisa teve como objetivo fazer a análise do movimento em rituais umbandistas e, dessa forma, contribuir para o conhecimento da sua linguagem corporal, assim como fornecer subsídios para o desenvolvimento de uma etnopsicologia brasileira. Para efeito de análise, foi utilizado o método Laban, que visa analisar, segundo elementos de esforço, a movimentação corporal, assim como a tonicidade muscular, em relação ao peso, tempo, espaço e fluência. Foram examinados registros em vídeo de diversas classes de "espíritos" do panteão umbandista. A análise dos movimentos peculiares às diversas classes de "espíritos" mostrou que elas diferenciam-se umas das outras por padrões que as caracterizam em relação aos elementos de esforço analisados. Concluiu-se ser possível utilizar o método Laban para discriminar categorias do panteão umbandista e, dessa forma, acrescer o conhecimento a respeito da linguagem corporal nesse culto.
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Realização
Departamento de Arquivologia
Associação Médico-Espírita do Estado do Espírito Santo
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