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> Trabalhos de autor
O(A) autor(a) Nappo, Solange Aparecida possui 3 documento(s) registrado(s).
Fatores protetores de adolescentes contra o uso de drogas com ênfase na religiosidade
Sanchez, Zila Van Der Meer; Oliveira, Lúcio Garcia de; Nappo, Solange Aparecida [Artigo] Ciên. Saúde Colet. 9(1): 43-55, 2004.
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Embora muitos estudos tenham retratado os fatores de risco ao uso de drogas, não tem sido dada a devida importância aos fatores de proteção, fundamentais para prevenção. Como o baixo nível socioeconômico é considerado fator de risco, o objetivo deste estudo foi identificar, entre adolescentes de baixo poder aquisitivo, quais seriam os fatores que pudessem preveni-los do consumo de drogas. Para essa investigação, adotou-se metodologia qualitativa e amostra intencional selecionada por critérios. Sessenta e dois jovens, usuários e não-usuários de drogas, foram submetidos à entrevista semi-estruturada. Entre os fatores protetores, a estrutura familiar e a religiosidade foram os mais freqüentemente citados. Quanto à religiosidade, foram observados os seguintes resultados: 81% dos não-usuários acreditam e praticam uma religião; entre os usuários, apenas 13% encontram-se nessa condição, atribuindo à prática religiosa um meio de abandono às drogas. Conclui-se que a religião pode ser um fator protetor relevante na amostra estudada, atuando como apoio na estruturação familiar e como importante fonte de informações.
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A religiosidade, a espiritualidade e o consumo de drogas
Sanchez, Zila Van Der Meer; Nappo, Solange Aparecida [Artigo] Rev. Psiquiatr. Clín. 34: 73-81, ND. 2007.
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CONTEXTO: A religiosidade e a espiritualidade vêm sendo claramente identificadas como fatores protetores ao consumo de drogas em diversos níveis.
OBJETIVO: A presente revisão da literatura pretendeu descrever os principais estudos científicos que tratam do papel da religiosidade no tratamento e na prevenção do consumo de drogas.
MÉTODO: As fontes citadas neste artigo de revisão são indexadas nas bases de dados PubMed e Scielo, entre 1976 e 2006, tratando de questões relativas à religiosidade, à espiritualidade e ao consumo de drogas.
RESULTADOS: Estudos têm apontado para evidência de que as pessoas que freqüentam regularmente um culto religioso, ou que dão relevante importância à sua crença religiosa, ou ainda que praticam, no cotidiano, as propostas da religião professada, apresentam menores índices de consumo de drogas lícitas e ilícitas. Além disso, os dependentes de drogas apresentam melhores índices de recuperação quando seu tratamento é permeado por uma abordagem espiritual, de qualquer origem, quando comparados a dependentes que são tratados exclusivamente por meio médico.
CONCLUSÕES: Devido ao forte papel de assistência social das religiões no Brasil, a exploração deste tema no contexto brasileiro seria de grande relevância para a saúde pública.
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Intervenção religiosa na recuperação de dependentes de drogas
Sanchez, Zila Van Der Meer; Nappo, Solange Aparecida [Artigo] Rev. Saúde Pública. 42(2): 265-272, ND. 2008 Apr.
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OBJETIVO: Analisar intervenções religiosas emergentes para recuperação da dependência de drogas.
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: Estudo qualitativo exploratório realizado em São Paulo, SP, em 2004 e 2005. Foram conduzidas 85 entrevistas em profundidade com ex-usuários de drogas que haviam utilizado recursos religiosos não-médicos para tratar a dependência de drogas e estavam abstinentes há pelo menos seis meses. Os grupos religiosos analisados foram católicos, evangélicos e espíritas. As entrevistas continham questões sobre dados sociodemográficos, religiosidade do entrevistado, história do consumo de drogas, tratamentos médicos para dependência de drogas, tratamento religioso e prevenção ao consumo de drogas pela religião.
ANÁLISE DOS RESULTADOS: Houve diferenças no suporte ao dependente de drogas em cada grupo. Os evangélicos foram os que mais utilizaram a religião como forma exclusiva de tratamento, apresentando repulsa ao papel do médico e a qualquer tipo de tratamento farmacológico. Os espíritas foram os que buscaram mais apoio terapêutico à dependência de álcool, simultaneamente ao tratamento convencional, justificado pelo maior poder aquisitivo. Os católicos utilizaram mais a terapêutica religiosa exclusiva, mas relataram menos repulsa a um possível tratamento médico. A importância dada à oração como método ansiolítico era comum entre os três tratamentos. A confissão e o perdão – por meio da conversão (fé) ou das penitências, respectivamente para evangélicos e católicos – exercem apelo à reestruturação da vida e aumento da auto-estima.
CONCLUSÕES: Segundo os entrevistados, o que os manteve na abstinência do consumo de drogas foi mais do que a fé religiosa. Contribuíram para isso o suporte, a pressão positiva e o acolhimento recebido no grupo, e a oferta de reestruturação da vida com o apoio incondicional dos líderes religiosos.
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Realização
Departamento de Arquivologia
Associação Médico-Espírita do Estado do Espírito Santo
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