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> Trabalhos de autor
O(A) autor(a) Koenig, Harold G. possui 4 documento(s) registrado(s).
Religiosidade e saúde mental: uma revisão
Moreira-Almeida, Alexander; Lotufo Neto, Francisco; Koenig, Harold G. [Artigo] Rev. Bras. Psiquiatr. 28(3): 242-250, set. 2006.
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OBJETIVO: A relação entre religiosidade e saúde mental tem sido uma perene fonte de controvérsias. O presente artigo revisa a evidência científica disponível sobre a relação entre religião e saúde mental. MÉTODO: Os autores apresentam os principais estudos e as conclusões de uma revisão sistemática abrangente dos estudos sobre a relação religião-saúde mental. Utilizando-se de várias bases de dados, a revisão identificou 850 artigos publicados ao longo do século XX. O presente artigo também inclui uma breve contextualização histórica e metodológica, além de uma atualização com artigos publicados após 2000 e a descrição de pesquisas conduzidas no Brasil. DISCUSSÃO: A ampla maioria dos estudos de boa qualidade encontrou que maiores níveis de envolvimento religioso estão associados positivamente a indicadores de bem estar psicológico (satisfação com a vida, felicidade, afeto positivo e moral mais elevado) e a menos depressão, pensamentos e comportamentos suicidas, uso/abuso de álcool/drogas. Habitualmente, o impacto positivo do envolvimento religioso na saúde mental é mais intenso entre pessoas sob estresse (idosos, e aqueles com deficiências e doenças clínicas). Mecanismos teóricos da conexão religiosidade-saúde mental e as implicações clínicas destes achados são discutidos. CONCLUSÕES: Há evidência suficiente disponível para se afirmar que o envolvimento religioso habitualmente está associado a melhor saúde mental. Atualmente, duas áreas necessitam de maior investimento: compreensão dos fatores mediadores desta associação e a aplicação deste conhecimento na pratica clínica.
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Religião, espiritualidade e psiquiatria: uma nova era na atenção à saúde mental
Koenig, Harold G. [Artigo] Rev. Psiquiatr. Clín. 34(supl.1): 5-7, 2007.
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A publicação deste número especial da Revista de Psiquiatria Clínica representa um marco no campo da religião, espiritualidade e saúde mental no Brasil e em outros países de Língua Portuguesa. De meu conhecimento, esta é a primeira revista psiquiátrica a devotar um número inteiro a esse tópico. Os artigos aqui reunidos foram redigidos pelos pesquisadores brasileiros mais renomados na área e também incluem artigos de vários autores de fora do Brasil. Neste prefácio, apresentarei um breve resumo de como o campo da religião, espiritualidade e saúde mental tem se desenvolvido, expressarei minha visão sobre o futuro deste campo e enfatizarei a importância da colaboração entre clínicos e cientistas brasileiros para assegurar que as necessidades psicológicas, sociais e espirituais dos pacientes sejam adequadamente atendidas.
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Religião, espiritualidade e transtornos psicóticos
Koenig, Harold G. [Artigo] Rev. Psiquiatr. Clín. 34: 95-104, ND. 2007.
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CONTEXTO: A religião é freqüentemente incluída nas crenças e experiências de pacientes psicóticos, tornando-se, assim, alvo de intervenções psiquiátricas.
OBJETIVOS: Este artigo, primeiramente, examina a prevalência de crenças e atividades religiosas entre pessoas não-psicóticas nos Estados Unidos, Brasil e em outras áreas do mundo. Segundo, discute os fatores históricos que têm contribuído para a barreira que separa religião de psiquiatria na atualidade. Terceiro, revisa os estudos sobre a prevalência de delírios religiosos em pacientes com esquizofrenia, transtorno bipolar e outros transtornos mentais graves, discutindo como os clínicos podem distinguir o envolvimento religioso patológico do não-patológico. Quarto, explora a possibilidade de que pessoas com doença mental grave usem práticas e crenças religiosas não-patológicas para lidar com seus transtornos mentais. Quinto, examina os efeitos do envolvimento religioso no curso da doença, das exacerbações psicóticas e das hospitalizações. Finalmente, este artigo descreve intervenções religiosas ou espirituais que possam auxiliar no tratamento.
MÉTODOS: Revisão da literatura.
RESULTADOS: Enquanto cerca de um terço das psicoses têm conteúdo religioso, nem todas as experiências religiosas são psicóticas. Na realidade, elas podem ter efeitos positivos no curso de doenças mentais graves, levando os clínicos a terem de decidir se devem tratar as crenças religiosas e desencorajar as experiências religiosas ou se devem apoiá-las.
CONCLUSÃO: Clínicos devem compreender os papéis positivos e negativos que a religião desempenha nos pacientes com transtornos psicóticos.
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Versão em português da Escala de Religiosidade da Duke: DUREL
Moreira-Almeida, Alexander; Peres, Mario Fernando Prieto; Aloe, Flávio; Lotufo Neto, Francisco; Koenig, Harold G. [Artigo] Rev. Psiquiatr. Clín. 35(1): 31-32, ND. 2008.
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As relações entre religiosidade e saúde têm sido cada vez mais investigadas e as evidências têm apontado para uma relação habitualmente positiva entre indicadores de envolvimento religiosos e de saúde mental (Moreira-Almeida et al., 2006). Como a maioria dos estudos disponíveis na área foi realizada nos Estados Unidos, há uma necessidade de replicação em outras culturas. Tendo como um dos objetivos a ampliação das pesquisas em espiritualidade e saúde em nosso meio, a Revista de Psiquiatria Clínica publicou recentemente um suplemento especial com esse tema (Moreira-Almeida, 2007). No entanto, uma limitação ao desenvolvimento de mais pesquisas em países de língua portuguesa é a carência de escalas de religiosidade que sejam curtas, simples e que forneçam dados relevantes. Com o objetivo de suprir essa carência, apresentamos uma versão em português de uma breve escala de religiosidade que se tem mostrado muito útil em outras pesquisas, a Duke Religious Index (DUREL) (Koenig et al., 1997).
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Realização
Departamento de Arquivologia
Associação Médico-Espírita do Estado do Espírito Santo
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