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O(A) autor(a) Fleck, Marcelo Pio de Almeida possui 6 documento(s) registrado(s).
O instrumento de avaliação de qualidade de vida da Organizaçäo Mundial da Saúde (WHOQOL-100): características e perspectivas
Fleck, Marcelo Pio de Almeida [Artigo] Ciên. Saúde Colet. 5(1): 33-8, 2000. tab.
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A avaliação de qualidade de vida vem crescendo em importância como medida de avaliação de resultados de tratamento em medicina. A partir da constatação da falta de um instrumento de avaliação de qualidade de vida com um enfoque transcultural, a OMS desenvolveu uma metodologia única para sua criação. Inicialmente foi desenvolvido o World Health Organization Quality of Life (WHOQOL-100), instrumento composto de cem questões. A necessidade de um instrumento mais curto para uso em extensos estudos epidemiológicos fez com que a OMS desenvolvesse a versão abreviada com 26 questões (o WHOQOL-Bref). Atualmente, estão em desenvolvimento dois módulos: um específico para avaliar qualidade de vida em pacientes com HIV/Aids e outro para avaliar espiritualidade, religiosidade e crenças pessoais.
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Desenvolvimento do WHOQOL, módulo espiritualidade, religiosidade e crenças pessoais
Fleck, Marcelo Pio de Almeida; Borges, Zulmira Newlands; Bolognesi, Gustavo; Rocha, Neusa Sica da [Artigo] Rev. Saúde Pública. 37(4): 446-455, ago. 2003. tab.
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OBJETIVO: Descrever o desenvolvimento do módulo "espiritualidade, religiosidade e crenças pessoais" pelo instrumento WHOQOL-SRPB e relatar os principais achados da pesquisa realizada com grupos focais constituídos por pessoas representativas das práticas religiosas mais freqüentes, pacientes e profissionais da saúde. MÉTODOS: São descritas as várias etapas de desenvolvimento do instrumento WHOQOL-SRPB: revisão da literatura, grupos focais, geração de questões nacionais, geração de itens consensuais, desenvolvimento do instrumento piloto, aplicação do piloto, análise do desempenho das questões, desenvolvimento do instrumento definitivo e teste de campo. A etapa dos grupos focais foi aplicada em Porto Alegre, RS, com 15 grupos (n=142), incluindo profissionais da saúde, pacientes agudos, crônicos e terminais, religiosos (católicos, evangélicos, afro-brasileiros e espíritas) e ateus. Foram discutidas as facetas sugeridas pelo grupo de experts, além das dimensões espontaneamente trazidas pelos participantes dos grupos. RESULTADOS E CONCLUSÕES: A técnica de grupo focal mostrou-se adequada para captar as diferentes opiniões dos participantes, permitindo que fossem testadas as hipóteses dos pesquisadores, redirecionando e/ou ampliando conceitos previamente estabelecidos. Além disso, evidenciou a importância da dimensão espiritual na vida dos pacientes.
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Qualidade de vida e espiritualidade
Panzini, Raquel Gehrke; Rocha, Neusa Sica da; Bandeira, Denise Ruschel; Fleck, Marcelo Pio de Almeida [Artigo] Rev. Psiquiatr. Clín. 34(supl.1): 105-115, 2007. tab.
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CONTEXTO: A espiritualidade tem sido apontada como uma importante dimensão da qualidade de vida. OBJETIVO: Apresentar revisão de literatura sobre qualidade de vida e espiritualidade, sua associação e instrumentos de avaliação. MÉTODO: Busca do tema-título nas bases de dados PsycINFO e PubMed/Medline entre 1979 e 2005. RESULTADOS: A qualidade de vida é um conceito recente, que engloba e transcende o conceito de saúde, sendo composto de vários domínios ou dimensões: física, psicológica, ambiental, entre outras. Considerada a medida que faltava na área da saúde, tem sido definida como a percepção do indivíduo de sua posição na vida no contexto da cultura e sistema de valores nos quais vive e em relação aos seus objetivos, expectativas, padrões e preocupações. Há indícios consistentes de associação entre qualidade de vida e espiritualidade/religiosidade, por meio de estudos com razoável rigor metodológico, utilizando diversas variáveis para avaliar espiritualidade (por exemplo: afiliação religiosa, oração e coping religioso/espiritual). Também existem vários instrumentos de qualidade de vida válidos e fidedignos que avaliam a dimensão espiritual/religiosa. CONCLUSÕES: Novos estudos são necessários, entretanto, especialmente no Brasil. Tais estudos proverão dados empíricos a serem utilizados no planejamento de intervenções em saúde espiritualmente embasados, visando a uma melhor qualidade de vida.
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Explicando o significado do WHOQOL-SRPB
Fleck, Marcelo Pio de Almeida; Skevington, Suzanne [Artigo] Rev. Psiquiatr. Clín. 34(supl.1): 146-149, 2007.
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CONTEXTO: O WHOQOL-SRPB é um instrumento que foi desenvolvido para avaliar que forma espiritualidade, religião e crenças pessoais (SRPB, sigla em inglês) estão relacionadas à qualidade de vida (QV) na saúde e na assistência à saúde. Recentemente, Moreira-Almeida e Koenig (2006) questionaram vários aspectos relativos ao WHOQOL-SRPB entre eles a definição do construto utilizado no instrumento, bem como o fato de suas facetas serem muito amplas para serem consideradas espiritualidade e religiosidade. OBJETIVOS: Clarificar os conceitos subjacentes ao desenvolvimento do WHOQOL-SRPB. MÉTODO: As questões levantadas por Moreira-Almeida e Koenig (2006) foram discutidas baseados nos objetivos e marco conceitual do WHOQOL-SRPB, bem como, a literatura pertinente. RESULTADOS: 1) o WHOQOL-SRPB não é um instrumento desenvolvido com o objetivo de avaliar o construto SRPB, mas sim qualidade de vida; 2) crenças pessoais podem funcionar como uma estratégia para se conseguir lidar com os problemas, pois dão significado ao comportamento humano e, hipoteticamente, influenciam a QV; 3) SRPB é um construto coerente e pode ser considerado um construto independente de bem-estar psicológico, 4) os conceitos incluídos no projeto WHOQOL foram considerados genuinamente transculturais por consenso e isso é um de seus pontos fortes mais relevantes. CONCLUSÕES: O WHOQOL-SRPB deve ser visto como uma importante contribuição ao estudo da relação entre qualidade de vida e espiritualidade, religiosidade e crenças pessoais.
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Avaliação da qualidade de vida e importância dada a espiritualidade/religiosidade/crenças pessoais (SRPB) em adultos com e sem problemas crônicos de saúde
Rocha, Neusa Sica da; Fleck, Marcelo Pio de Almeida [Artigo] Rev. Psiquiatr. Clín. vol.38 no.1 São Paulo 2011.
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CONTEXTO: Não existem estudos avaliando a associação entre religiosidade e qualidade de vida, comparando pessoas doentes e saudáveis, independentemente do tipo de doença e da idade. OBJETIVO: Verificar a associação entre: (1) presença de uma doença crônica e a importância dada à espiritualidade/religiosidade/ crenças pessoais (SRPB); (2) presença de um problema crônico de saúde e qualidade de vida (QV), ajustada para fatores como idade, nível socioeconômico (NSE) e sintomas depressivos; (3) QV e a importância dada à SRPB, também ajustada para os mesmos fatores. DELINEAMENTO: estudo transversal. Sujeitos: n = 241, sendo 122 pacientes internados e ambulatoriais com alguma doença crônica, provenientes de um hospital universitário, e 119 indivíduos saudáveis membros ativos de comunidades religiosas. Instrumentos: a) WHOQOL-100 (QV); b) BDI (sintomas depressivos); c) WHOQOL-SRPBi – escala de importância dada às facetas do módulo de SRPB do WHOQOL-100 (importância dada à SRPB). RESULTADOS: Pacientes mostraram piores escores que os saudáveis na maioria dos domínios do WHOQOL-100, com exceção do domínio do SRPB. Os pacientes (média = 97,2 ± 13,0) tiveram escores mais altos que os saudáveis (média = 92,9 ± 16,4) na avaliação de importância dada à SRPB (P = 0,03). Usando um modelo de regressão múltipla, a importância dada à SRPB aparece positivamente associada com os domínios geral, psicológico, relacionamento social, ambiente e SRPB do WHOQOL-100 (beta = 0,10; beta = 0,17; beta = 0,12; beta = 0,11; beta = 0,72, respectivamente; P < 0,05), quando ajustado para idade, NSE, sintomas depressivos e a presença de um problema crônico de saúde. CONCLUSÃO: A importância da SRPB aparece positivamente associada com a QV na maioria de seus domínios, independentemente de outros fatores envolvidos. Esse achado pode ser considerado ao se planejarem intervenções para a melhoria da QV de pacientes acometidos por problemas crônicos de saúde.
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Validação brasileira do Instrumento de Qualidade de Vida/espiritualidade, religião e crenças pessoais
Panzini, Raquel Gehrke; Maganha, Camila; Rocha, Neusa Sica da; Bandeira, Denise Ruschel; Fleck, Marcelo Pio de Almeida [Artigo] Rev. Saúde Pública. vol.45 no.1 São Paulo Feb. 2011.
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OBJETIVO: Analisar propriedades psicométricas do Instrumento de Qualidade de Vida da Organização Mundial da Saúde - Módulo Espiritualidade, Religiosidade e Crenças Pessoais (WHOQOL-SRPB).
MÉTODOS: O WHOQOL-SRPB, a Escala de Coping Religioso/Espiritual Abreviada (CRE-Breve), o WHOQOL-Breve e o BDI foram consecutivamente aplicados em amostra de conveniência de 404 pacientes e funcionários de hospital universitário e funcionários de universidade, em Porto Alegre, RS, entre 2006 e 2009. A amostra foi estratificada por sexo, idade, estado de saúde e religião/crença. O reteste dos dois primeiros instrumentos foi realizado com 54 participantes. Análises fatoriais exploratórias do WHOQOL-SRPB pelo método dos componentes principais foram realizadas sem delimitar o número de fatores, solicitando oito fatores e em conjunto com os itens do WHOQOL-Breve.
RESULTADOS: O WHOQOL-SRPB em português brasileiro (Domínio SRPB-Geral) apresentou validade de construto, com validade discriminativa entre crentes de não-crentes (t = 7,40; p = 0,0001); validade relacionada ao critério concorrente, discriminando deprimidos de não-deprimidos (t = 5,03; p = 0,0001); validade convergente com o WHOQOL-Breve (com físico r = 0,18; psicológico r = 0,46; social r = 0,35; ambiental r = 0,29; global r = 0,23; p = 0,0001) e com o Domínio SRPB do WHOQOL-100 (r = 0,78; p = 0,0001); e validade convergente/discriminante com a Escala CRE-Breve (com CREpositivo r = 0,64; p = 0,0001/CREnegativo r = -0,03; p = 0,554). Observou-se excelente fidedignidade teste-reteste (t = 0,74; p = 0,463) e consistência interna (a = 0,96; correlação intrafatorial 0,87 > r > 0,60, p = 0,0001). As análises fatoriais exploratórias realizadas corroboraram a estrutura de oito fatores do estudo multicêntrico do WHOQOL-SRPB.
CONCLUSÕES: O WHOQOL-SRPB em português brasileiro apresentou boas qualidades psicométricas, sendo válido e fidedigno para uso no Brasil. Sugerem-se novos estudos com populações específicas, como diferentes religiões, grupos culturais e/ou doenças.
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