Em 1976, as crianças que acolhíamos (jogadas fora de outras escolas) transferiam para a Ponte os problemas sociais dos bairros pobres onde viviam. Exigiam de nós uma atitude de grande atenção e investimento no domínio afectivo e emocional.

A escola funcionava num velho edifício contíguo a uma lixeira. As poucas carteiras com buraco para o tinteiro ameaçavam desfazer-se. O banheiro estava em ruínas e não tinha porta. E nós, profesores, compreendemos que precisávamos mais de interrogações que de certezas. E empreendemos um caminho feito de alguns pequenos êxitos e de muitos erros, dos quais colhemos (e continuaremos a colher) ensinamentos, após termos definido a matriz axiológica de um projeto e objetivos que, ainda hoje, nos orientam: concretizar uma efetiva diversificação das aprendizagens tendo por referência uma política de direitos humanos que garanta as mesmas oportunidades educacionais e de realização pessoal para todos, promover a autonomia e a solidariedade, operar transformações nas estruturas de comunicação e intensificar a colaboração entre instituições e agentes educativos locais.

Na Escola da Ponte, como em outros lugares, será indispensável alterar a organização das escolas, interrogar práticas educativas dominantes. É urgente interferir humanamente no íntimo das comunidades humanas, questionar convicções e, fraternalmente, incomodar os acomodados.

• Como concretizar uma efetiva diversificação das aprendizagens tendo por referência uma política de direitos humanos que garanta as mesmas oportunidades educacionais e de realização pessoal para todos, promover a autonomia e a solidariedade, operar transformações nas estruturas de comunicação e intensificar a colaboração entre instituições e agentes educativos locais. Apresentação de projeto que sugere um modelo de escola que já não é a mera soma de atividades, de tempos letivos, de professores e alunos justapostos. É uma formação social em que convergem processos de mudança desejada e refletida, um lugar onde conscientemente se transgride, para libertar a escola de atavismos, para a repensar.

• Educar na Diversidade.

• Estudantes universitários, professores, profissionais da área de educação e interessados no tema Educação e Espiritualidade.

• 25/09/2013 (quarta-feira).

• 18h30 às 21h30.

• 3 (três) horas.

• Auditório do IC-2, do Centro de Ciências Humanas e Naturais (CCHN/UFES/Campus de Goiabeiras).

• As inscrições deverão ser realizadas exclusivamente por meio de formulário eletrônico.

• Critério para ocupação das vagas: ordem de chegada via formulário eletrônico.

• Valor da inscrição: doação de 1 (um) pacote de fralda geriátrica.
  Observações:
  - A entrega do pacote de fralda geriátrica deverá ser realizada no local do evento, no dia 25/09/2013.
  - Os pacotes de fralda geriátrica arrecadados serão doados para a instituição Lar dos Idosos Professor Coelho Sampaio (Serra, ES).

• 120 (cento e vinte) vagas.

• Será emitida declaração de participação (NECE/UFES) a todos os participantes.

• Prof. Dr. Attilio Provedel - attilio.provedel@ufes.br

• Profa. Dalva Silva Souza - dalvasilvasouza@gmail.com

• Núcleo de Estudos em Ciência e Espiritualidade (NECE/UFES).

• Movimento Paz Espírito Santo (PAZ-ES).

• Federação Espírita do Estado do Espírito Santo (FEEES).

• Pró-reitoria de Extensão (ProEx/UFES).

• Centro de Ciências Jurídicas e Econômicas (CCJE/UFES).

• Associação Médico-Espírita do Estado do Espírito Santo (AMEEES).